Agindo como vacina, droga vai diretamente à célula tumoral e causa menos efeitos colaterais
Um novo medicamento contra o câncer de mama pesquisado no Hospital Conceição foi aprovado pelas agências reguladoras norte-americana e europeia, FDA e EMA, e mais recentemente, em janeiro último, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O Kadcyla é um anticorpo com potente ação em tumores Her2 positivo, presente em 25% dos cânceres de mama com agressividade maior.
“É chamada de ‘cavalo de troia’, pois é a primeira droga conjugada para o câncer de mama, isto é, uma espécie de vacina, que vai diretamente à célula tumoral e, quando se fixa no alvo (célula tumoral), entra na célula e libera a carga de quimioterapia”, explica o chefe do Serviço de Mastologia do Hospital Conceição, José Luiz Pedrini. Pode, por isso, ser usada uma dose muito maior sem prejuízo das células sadias, não tumorais, além de ter efeitos colaterais mínimos se comparados com uma quimioterapia habitual.
O Hospital Conceição vem pesquisando a nova droga desde 2010, concomitante com outros centros de vários países nos cinco continentes. Na instituição gaúcha, 17 pacientes participaram do estudo. Conforme Pedrini, as principais vantagens desse medicamento são a melhor efetividade, já que objetiva as células tumorais, e o fato de poder ser usado por longos períodos, pois tem baixa toxidade. “Nos orgulha, estarmos juntos numa liderança mundial, desenvolvendo uma droga que norteará os tratamentos futuros. Em outros tipos de câncer, o Conceição também cumpre sua missão de assistência, ensino e pesquisa, igualmente na liderança”, avalia.
O Kadcyla vai estar disponível no mercado brasileiro a partir do próximo mês de abril e, pelo SUS, em 2015.
“É chamada de ‘cavalo de troia’, pois é a primeira droga conjugada para o câncer de mama, isto é, uma espécie de vacina, que vai diretamente à célula tumoral e, quando se fixa no alvo (célula tumoral), entra na célula e libera a carga de quimioterapia”, explica o chefe do Serviço de Mastologia do Hospital Conceição, José Luiz Pedrini. Pode, por isso, ser usada uma dose muito maior sem prejuízo das células sadias, não tumorais, além de ter efeitos colaterais mínimos se comparados com uma quimioterapia habitual.
O Hospital Conceição vem pesquisando a nova droga desde 2010, concomitante com outros centros de vários países nos cinco continentes. Na instituição gaúcha, 17 pacientes participaram do estudo. Conforme Pedrini, as principais vantagens desse medicamento são a melhor efetividade, já que objetiva as células tumorais, e o fato de poder ser usado por longos períodos, pois tem baixa toxidade. “Nos orgulha, estarmos juntos numa liderança mundial, desenvolvendo uma droga que norteará os tratamentos futuros. Em outros tipos de câncer, o Conceição também cumpre sua missão de assistência, ensino e pesquisa, igualmente na liderança”, avalia.
O Kadcyla vai estar disponível no mercado brasileiro a partir do próximo mês de abril e, pelo SUS, em 2015.